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Rua Ipê Rosa, 166 - Vale do SerenoProjetado pelo arquiteto Gustavo Penna, o Botânico Casa Natureza é um complexo residencial de altíssimo padrão feito em total harmonia com o meio ambiente e com os ideais de sustentabilidade do mundo contemporâneo. O Luar se une aos residenciais Sol, Terra e Brisa, concretizando um conjunto inovador e atemporal na região e proporcionando um ideal único de qualidade de vida. Apartamento constituído por 3 quartos, sendo 1 deles suíte com varanda, sala de estar integrada com a sala de jantar e ampla varanda, banheiro social, cozinha, lavabo, DCE, área de serviço e 2 vagas de garagem em linha. PILOTIS COM LAZER COMPLETO Pensado para curtir os melhores momentos em um espaço com inúmeras opções de diversão e bem-estar, sendo elas : Sauna Vestiário feminino Vestiário masculino Churrasqueira Pet place Deck Piscina Salão de festas 3 elevadores codificados Cozinha Espaço gourmet Praça do fogo Sala de reuniões Espaço kids Quadra infantil Academia Playground Acesso veículos Acesso pedestres Guarita Hall Vaga para visitantes Gerador de energia nos elevadores e áreas comuns Entrada independente para entregas e delivery Wifi nas áreas comuns Aplicativo para gestão de serviços do condomínio Medidores individuais de água quente, fria e gás Além de uma infraestrutura completa dentro do empreendimento, o Luar proporciona uma localização repleta de conveniência e belezas naturais para o seu dia a dia. PREVISÃO DE ENTREGA PARA MARÇO DE 2024 Conheça a história dos bairros Vila da Serra e Vale do Sereno Loteamento, na região centro-sul de Belo Horizonte, começou na década de 1980, mas só nos anos 2000 a região passou a receber a grande parte de seus empreendimentos. Hoje, o desafio é o trânsito O verde e o concreto se misturam na paisagem do Vila da Serra e do Vale do Sereno: moradores e construtoras elogiam o crescimento ordenado da região. Nem o mais otimista dos especialistas em engenharia poderia imaginar que a dupla Vila da Serra e Vale do Sereno, em Nova Lima, se transformaria na menina dos olhos de investidores, construtores e comerciantes. Nem mesmo um dos homens que semeou isso tudo, há mais de 30 anos. "Meu pai não pensou que essa região viraria o que virou. Naquela época não havia nada, nem no Belvedere. Tudo era longe", lembra o engenheiro Luiz Hélio Lodi, diretor da Vila da Serra Empreendimentos e filho de Hélio Lodi, falecido há 10 anos. Seu pai era dono de uma mineradora e, nos anos 1980, teve de dar uma guinada nos negócios, quando a extração na região já não era mais economicamente viável. "Ele contratou então a construtora Mendes Júnior para fornecer toda a infraestrutura necessária para os bairros serem habitados", diz Luiz. Entretanto, a ocupação só veio mesmo a partir dos anos 2000. O motivo era o vizinho Belvedere, que começava a ficar saturado. A partir de 2006 veio o boom. "O Vila da Serra passou a receber inúmeros empreendimentos", afirma o engenheiro. A principal avenida do bairro, a alameda Oscar Niemeyer, a antiga Seis Pistas, passou a fervilhar. Mas esse crescimento todo não foi desordenado. Novos hospitais, escolas, prédios comerciais e residenciais, além de um corredor de lojas e restaurantes, brotaram para atender o mesmo perfil de moradores e visitantes: com alto poder aquisitivo. "As primeiras construções usavam terrenos de 4 mil metros quadrados, sendo que no Belvedere eram lotes bem menores, com 500 metros quadrados", diz Luiz. Como resultado, começaram a surgir prédios espaçosos e com grande área de lazer. Cardiologista Mário Vrandecic foi o responsável pela inauguração do primeiro empreendimento na região, o Biocor Instituto. O especialista escolheu o lugar ainda no final da década de 1970. "Inauguramos o Biocor em 1984, com especialistas dedicados à pesquisa, prevenção, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico nas especialidades de cardiologia e cirurgia cardiovascular", diz. Vrandecic sentiu-se atraído também por outro aspecto da região. "Há mais de 30 anos, o encanto ficava por conta da beleza natural, hoje temos um centro de excelência empresarial e um polo residencial com forte apelo numa proposta de melhor qualidade de vida." Em seu sexto mandato, o prefeito de Nova Lima, Vitor Penido, conhece bem o crescimento dos bairros. "Além do Biocor, a vinda dos hospitais Vila da Serra, Doutor Ricardo Guimarães e da faculdade Milton Campos consolidou a região e ajudou a trazer mais investidores", diz. Aos poucos, os bairros começaram a ser alvo de um problema recorrente nas grandes cidades: a mobilidade. Sobretudo nos horários de pico, transitar por ali é uma tarefa espinhosa. De acordo com Penido, a solução está sendo pensada em conjunto com o prefeito de BH, Alexandre Kalil. "Já iniciamos as conversas, pois entendemos que o problema não é apenas da nossa cidade", diz. Entre as possíveis soluções está o projeto chamado de Via Estruturante, que pretende ligar o centro de Nova Lima à rodovia BR-356, na altura do Anel Rodoviário. Seria utilizada a via férrea desativada Águas Claras. O tema mobilidade também está na mira da Associação Villa Monteverde e da União das Associações e Condomínios do Vila da Serra e MG-030, a Univiva. Criada em março deste ano, a entidade mantém diálogo com o prefeito Vitor Penido e com empreendedores. "Muitas construtoras já estão revendo projetos e estudando o impacto no entorno", afirma o tradutor Paulo Antônio Barbosa, um dos integrantes da Univiva. Além da boa oferta de serviços e apesar do grande número de prédios, os moradores do Vila da Serra se dizem privilegiados pelo ar puro que vem da mata do vizinho Vale do Sereno, que acaba por se confundir com o Vila da Serra. É até complicado encontrar alguém que saiba quais são os limites entre um e outro. A administradora de empresas Márcia Aparecida Moura mora no Vale do Sereno e garante que, apesar da região adensada, ainda é possível aproveitar o clima vindo da natureza. "Viver próximo à mata e a poucos minutos do comércio é raro hoje em dia", diz.Nova Lima - MGProjetado pelo arquiteto Gustavo Penna, o Botânico Casa Natureza é um complexo residencial de altíssimo padrão feito em total harmonia com o meio ambiente e com os ideais de sustentabilidade do mundo contemporâneo. O Luar se une aos residenciais Sol, Terra e Brisa, concretizando um conjunto inovador e atemporal na região e proporcionando um ideal único de qualidade de vida. Apartamento constituído por 3 quartos, sendo 1 deles suíte com varanda, sala de estar integrada com a sala de jantar e ampla varanda, banheiro social, cozinha, lavabo, DCE, área de serviço e 2 vagas de garagem em linha. PILOTIS COM LAZER COMPLETO Pensado para curtir os melhores momentos em um espaço com inúmeras opções de diversão e bem-estar, sendo elas : Sauna Vestiário feminino Vestiário masculino Churrasqueira Pet place Deck Piscina Salão de festas 3 elevadores codificados Cozinha Espaço gourmet Praça do fogo Sala de reuniões Espaço kids Quadra infantil Academia Playground Acesso veículos Acesso pedestres Guarita Hall Vaga para visitantes Gerador de energia nos elevadores e áreas comuns Entrada independente para entregas e delivery Wifi nas áreas comuns Aplicativo para gestão de serviços do condomínio Medidores individuais de água quente, fria e gás Além de uma infraestrutura completa dentro do empreendimento, o Luar proporciona uma localização repleta de conveniência e belezas naturais para o seu dia a dia. PREVISÃO DE ENTREGA PARA MARÇO DE 2024 Conheça a história dos bairros Vila da Serra e Vale do Sereno Loteamento, na região centro-sul de Belo Horizonte, começou na década de 1980, mas só nos anos 2000 a região passou a receber a grande parte de seus empreendimentos. Hoje, o desafio é o trânsito O verde e o concreto se misturam na paisagem do Vila da Serra e do Vale do Sereno: moradores e construtoras elogiam o crescimento ordenado da região. Nem o mais otimista dos especialistas em engenharia poderia imaginar que a dupla Vila da Serra e Vale do Sereno, em Nova Lima, se transformaria na menina dos olhos de investidores, construtores e comerciantes. Nem mesmo um dos homens que semeou isso tudo, há mais de 30 anos. "Meu pai não pensou que essa região viraria o que virou. Naquela época não havia nada, nem no Belvedere. Tudo era longe", lembra o engenheiro Luiz Hélio Lodi, diretor da Vila da Serra Empreendimentos e filho de Hélio Lodi, falecido há 10 anos. Seu pai era dono de uma mineradora e, nos anos 1980, teve de dar uma guinada nos negócios, quando a extração na região já não era mais economicamente viável. "Ele contratou então a construtora Mendes Júnior para fornecer toda a infraestrutura necessária para os bairros serem habitados", diz Luiz. Entretanto, a ocupação só veio mesmo a partir dos anos 2000. O motivo era o vizinho Belvedere, que começava a ficar saturado. A partir de 2006 veio o boom. "O Vila da Serra passou a receber inúmeros empreendimentos", afirma o engenheiro. A principal avenida do bairro, a alameda Oscar Niemeyer, a antiga Seis Pistas, passou a fervilhar. Mas esse crescimento todo não foi desordenado. Novos hospitais, escolas, prédios comerciais e residenciais, além de um corredor de lojas e restaurantes, brotaram para atender o mesmo perfil de moradores e visitantes: com alto poder aquisitivo. "As primeiras construções usavam terrenos de 4 mil metros quadrados, sendo que no Belvedere eram lotes bem menores, com 500 metros quadrados", diz Luiz. Como resultado, começaram a surgir prédios espaçosos e com grande área de lazer. Cardiologista Mário Vrandecic foi o responsável pela inauguração do primeiro empreendimento na região, o Biocor Instituto. O especialista escolheu o lugar ainda no final da década de 1970. "Inauguramos o Biocor em 1984, com especialistas dedicados à pesquisa, prevenção, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico nas especialidades de cardiologia e cirurgia cardiovascular", diz. Vrandecic sentiu-se atraído também por outro aspecto da região. "Há mais de 30 anos, o encanto ficava por conta da beleza natural, hoje temos um centro de excelência empresarial e um polo residencial com forte apelo numa proposta de melhor qualidade de vida." Em seu sexto mandato, o prefeito de Nova Lima, Vitor Penido, conhece bem o crescimento dos bairros. "Além do Biocor, a vinda dos hospitais Vila da Serra, Doutor Ricardo Guimarães e da faculdade Milton Campos consolidou a região e ajudou a trazer mais investidores", diz. Aos poucos, os bairros começaram a ser alvo de um problema recorrente nas grandes cidades: a mobilidade. Sobretudo nos horários de pico, transitar por ali é uma tarefa espinhosa. De acordo com Penido, a solução está sendo pensada em conjunto com o prefeito de BH, Alexandre Kalil. "Já iniciamos as conversas, pois entendemos que o problema não é apenas da nossa cidade", diz. Entre as possíveis soluções está o projeto chamado de Via Estruturante, que pretende ligar o centro de Nova Lima à rodovia BR-356, na altura do Anel Rodoviário. Seria utilizada a via férrea desativada Águas Claras. O tema mobilidade também está na mira da Associação Villa Monteverde e da União das Associações e Condomínios do Vila da Serra e MG-030, a Univiva. Criada em março deste ano, a entidade mantém diálogo com o prefeito Vitor Penido e com empreendedores. "Muitas construtoras já estão revendo projetos e estudando o impacto no entorno", afirma o tradutor Paulo Antônio Barbosa, um dos integrantes da Univiva. Além da boa oferta de serviços e apesar do grande número de prédios, os moradores do Vila da Serra se dizem privilegiados pelo ar puro que vem da mata do vizinho Vale do Sereno, que acaba por se confundir com o Vila da Serra. É até complicado encontrar alguém que saiba quais são os limites entre um e outro. A administradora de empresas Márcia Aparecida Moura mora no Vale do Sereno e garante que, apesar da região adensada, ainda é possível aproveitar o clima vindo da natureza. "Viver próximo à mata e a poucos minutos do comércio é raro hoje em dia", diz.
Rua Príncipe Duarte, 71 - Flamengo (Justinópolis)Galpão com Área Edificada (mª): 305,07. Próximo a Av. Ver. Lucimar Roberto Valentim. Agende a sua visita! Ribeirão das Neves é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Pertence à Região Metropolitana de Belo Horizonte, sendo o sétimo município mais populoso do estado, reunindo 341 415 habitantes segundo estimativa de 2021. É considerada um município dormitório, pois a maior parte de seus moradores trabalham na capital mineira, ou nos municípios vizinhos que também fazem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A economia do município concentra-se na indústria e no comércio em geral, que emprega a população economicamente ativa História Criação Antes denominado Matas de Bento Pires, tem suas primeiras documentações datadas do século XVIII, o qual denominava-se "Matas de Bento Pires". Em 1745 Jacintho Vieira da Costa, então mestre de campo, obtêm os direitos das terras de Matas de Bento Pires e constrói uma capela dedicada à Nossa Senhora das Neves. Devido a isso, Matas de Bento Pires se torna Fazenda das Neves e posteriormente Engenho das Neves, em 1946. Vieira da Costa morre em 1760 legando os direitos de terra e bens ao seu filho, Antonio Vieira da Costa, que morre em 1796 sem herdeiros. Com o leilão dos bens o Capitão José Luis de Andrade, português, morador de Vila do Sabará, toma posse da Fazenda das Neves e também da Fazenda dos Carijós, onde atualmente encontram-se os bairros Santa Marta, Santa Martinha, Porto Seguro e Nova União. Com o crescimento da capela, em 1820 é criada uma Guarda-Moria nas capelas de Nossa Senhora das Neves e de Santo Antônio da Venda Nova e com isso a região é elevada a Distrito de Paz, em 1830 com uma população de cerca de 1.240 pessoas. Mas em 1846 a degradação da capela e aumento da população faz com que o então vereador, Padre José Maria de Andrade, reduzisse Neves a condição de distrito novamente. Neves é então anexada ao distrito de Venda Nova e posteriormente ao distrito de Pindahybas, atual Vera Cruz de Minas e assim ficou até 1911 quando as duas foram anexadas ao município de Contagem. O estado de Minas Gerais toma posse de parte da Fazenda das Neves para a construção de uma penitenciária agrícola, em 1927. A construção da penitenciária aumenta a população e é finalizada em 1938 como Penitenciária Agrícola de Neves. Passando a fazer parte de vários municípios, só é elevado à categoria de município em 12 de dezembro de 1953 com a denominação de Ribeirão das Neves, tendo como distrito Justinópolis, antigo Campanhã, e subdistrito Areias. Campanhã pertencia inicialmente ao distrito de Venda Nova e em 1911, com a criação do Município de Contagem, passa a constituir um dos três distritos deste Município. Tal feito deve-se à Antônio Justino da Rocha, político do partido Republicano, pois seus esforços foram essenciais para tornar a localidade um distrito. Criado o Município de Ribeirão das Neves em 1953, Campanhã passa a integrá-lo com o nome de Justinópolis. Por fim, o Distrito de Veneza foi criado pela Lei nº 3.388, de 15 de junho de 2011. Levou esse nome pelo fato do Bairro Veneza ser o maior loteamento popular da região, realizado no final da década de 1970 e constituído por cerca de 4.000 lotes. Expansão urbana Em 1950, quando ainda pertencia a Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves era um pequeno povoado com uma população apenas ligeiramente superior a 4 mil habitantes. Mas, em um período de apenas 50 anos, a população do município cresceu vertiginosamente, ultrapassando 246 mil habitantes, em 2000. Segundo o PLAMBEL (órgão extinto responsável pela organização metropolitana), a formação do espaço físico Nevense foi orientada pelo mercado imobiliário privado, obedecendo aos interesses econômicos dos loteadores. Durante os anos 70 a população de Ribeirão das Neves apresentou a sua maior taxa geométrica de crescimento: 21,36% ao ano. E, ainda como reflexo do comportamento do mercado imobiliário nos períodos anteriores, o crescimento populacional de Justinópolis - a uma taxa média anual de 27,2% - explicou nada mais nada menos que 84% do crescimento populacional do município. Ainda nesse período, a população da Sede também cresceu a um ritmo extremamente alto (de 11,09% ao ano), mas sua participação relativa no incremento absoluto total do município foi de apenas 15,9%. Significa dizer que nos anos 60 e 70 Ribeirão das Neves cresceu em função da dinâmica demográfica de Justinópolis, basicamente. Em síntese, Neves passou de 9.707 habitantes (aproximadamente) em 1970, para 143.853 habitantes ao fim da década de 1980. Os dados sugerem que o crescimento populacional de Neves, está intimamente associado ao processo de expansão urbana de Belo Horizonte e reflete, portanto, seu poder de atração e retenção populacional. Os loteamentos de Ribeirão das Neves representaram para muitos uma oportunidade, senão a única, de adquirir moradia própria. Representaram, também, para essas pessoas, a chance de continuar residindo nas proximidades da Capital e, portanto, de estar inserido em seu mercado de trabalho. A Sede e Justinópolis são núcleos urbanos mais antigos e, portanto, consolidados. Possuem setor comercial relativamente desenvolvido e alguns equipamentos de uso público como escolas e centros de saúde. Além desses fatores, a Sede abriga o poder político administrativo e Justinópolis conta com uma proximidade espacial maior de Belo Horizonte, fatores que contribuem para a valorização dos terrenos localizados nessas duas áreas e, portanto, tornam-nas mais atraentes para o surgimento de novos parcelamentos imobiliários.Ribeirão das Neves - MGGalpão com Área Edificada (mª): 305,07. Próximo a Av. Ver. Lucimar Roberto Valentim. Agende a sua visita! Ribeirão das Neves é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Pertence à Região Metropolitana de Belo Horizonte, sendo o sétimo município mais populoso do estado, reunindo 341 415 habitantes segundo estimativa de 2021. É considerada um município dormitório, pois a maior parte de seus moradores trabalham na capital mineira, ou nos municípios vizinhos que também fazem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A economia do município concentra-se na indústria e no comércio em geral, que emprega a população economicamente ativa História Criação Antes denominado Matas de Bento Pires, tem suas primeiras documentações datadas do século XVIII, o qual denominava-se "Matas de Bento Pires". Em 1745 Jacintho Vieira da Costa, então mestre de campo, obtêm os direitos das terras de Matas de Bento Pires e constrói uma capela dedicada à Nossa Senhora das Neves. Devido a isso, Matas de Bento Pires se torna Fazenda das Neves e posteriormente Engenho das Neves, em 1946. Vieira da Costa morre em 1760 legando os direitos de terra e bens ao seu filho, Antonio Vieira da Costa, que morre em 1796 sem herdeiros. Com o leilão dos bens o Capitão José Luis de Andrade, português, morador de Vila do Sabará, toma posse da Fazenda das Neves e também da Fazenda dos Carijós, onde atualmente encontram-se os bairros Santa Marta, Santa Martinha, Porto Seguro e Nova União. Com o crescimento da capela, em 1820 é criada uma Guarda-Moria nas capelas de Nossa Senhora das Neves e de Santo Antônio da Venda Nova e com isso a região é elevada a Distrito de Paz, em 1830 com uma população de cerca de 1.240 pessoas. Mas em 1846 a degradação da capela e aumento da população faz com que o então vereador, Padre José Maria de Andrade, reduzisse Neves a condição de distrito novamente. Neves é então anexada ao distrito de Venda Nova e posteriormente ao distrito de Pindahybas, atual Vera Cruz de Minas e assim ficou até 1911 quando as duas foram anexadas ao município de Contagem. O estado de Minas Gerais toma posse de parte da Fazenda das Neves para a construção de uma penitenciária agrícola, em 1927. A construção da penitenciária aumenta a população e é finalizada em 1938 como Penitenciária Agrícola de Neves. Passando a fazer parte de vários municípios, só é elevado à categoria de município em 12 de dezembro de 1953 com a denominação de Ribeirão das Neves, tendo como distrito Justinópolis, antigo Campanhã, e subdistrito Areias. Campanhã pertencia inicialmente ao distrito de Venda Nova e em 1911, com a criação do Município de Contagem, passa a constituir um dos três distritos deste Município. Tal feito deve-se à Antônio Justino da Rocha, político do partido Republicano, pois seus esforços foram essenciais para tornar a localidade um distrito. Criado o Município de Ribeirão das Neves em 1953, Campanhã passa a integrá-lo com o nome de Justinópolis. Por fim, o Distrito de Veneza foi criado pela Lei nº 3.388, de 15 de junho de 2011. Levou esse nome pelo fato do Bairro Veneza ser o maior loteamento popular da região, realizado no final da década de 1970 e constituído por cerca de 4.000 lotes. Expansão urbana Em 1950, quando ainda pertencia a Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves era um pequeno povoado com uma população apenas ligeiramente superior a 4 mil habitantes. Mas, em um período de apenas 50 anos, a população do município cresceu vertiginosamente, ultrapassando 246 mil habitantes, em 2000. Segundo o PLAMBEL (órgão extinto responsável pela organização metropolitana), a formação do espaço físico Nevense foi orientada pelo mercado imobiliário privado, obedecendo aos interesses econômicos dos loteadores. Durante os anos 70 a população de Ribeirão das Neves apresentou a sua maior taxa geométrica de crescimento: 21,36% ao ano. E, ainda como reflexo do comportamento do mercado imobiliário nos períodos anteriores, o crescimento populacional de Justinópolis - a uma taxa média anual de 27,2% - explicou nada mais nada menos que 84% do crescimento populacional do município. Ainda nesse período, a população da Sede também cresceu a um ritmo extremamente alto (de 11,09% ao ano), mas sua participação relativa no incremento absoluto total do município foi de apenas 15,9%. Significa dizer que nos anos 60 e 70 Ribeirão das Neves cresceu em função da dinâmica demográfica de Justinópolis, basicamente. Em síntese, Neves passou de 9.707 habitantes (aproximadamente) em 1970, para 143.853 habitantes ao fim da década de 1980. Os dados sugerem que o crescimento populacional de Neves, está intimamente associado ao processo de expansão urbana de Belo Horizonte e reflete, portanto, seu poder de atração e retenção populacional. Os loteamentos de Ribeirão das Neves representaram para muitos uma oportunidade, senão a única, de adquirir moradia própria. Representaram, também, para essas pessoas, a chance de continuar residindo nas proximidades da Capital e, portanto, de estar inserido em seu mercado de trabalho. A Sede e Justinópolis são núcleos urbanos mais antigos e, portanto, consolidados. Possuem setor comercial relativamente desenvolvido e alguns equipamentos de uso público como escolas e centros de saúde. Além desses fatores, a Sede abriga o poder político administrativo e Justinópolis conta com uma proximidade espacial maior de Belo Horizonte, fatores que contribuem para a valorização dos terrenos localizados nessas duas áreas e, portanto, tornam-nas mais atraentes para o surgimento de novos parcelamentos imobiliários.